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sexta-feira, 14 de novembro de 2008


Prematuridade


A prematuridade é um processo que afeta o desenvolvimento do bebê nascido antes das 37 semanas de gestação.

A prematuridade, especialmente nos casos mais extremos é protagonista da principal causa de morte entre os recém -nascidos. Alguns dos órgãos internos do bebê podem não ter se desenvolvido completamente, o que o s expõem a um risco maior de contrair alguns tipos de fungos e infecções.

Em geral, é desconhecida a razão pela qual um bebê nasce prematuramente. No entanto, algumas pesquisas apontam que o risco de um parto prematuro é maior nas mulheres solteiras com baixos rendimentos e escassa educação. O cuidado pré-natal inadequado, uma nutrição deficiente ou uma doença ou infecção não tratadas durante a gravidez também expõem a mulher a um elevado risco de parto prematuro. Por razões desconhecidas, as mulheres de etnia negra são mais propensas a ter um parto prematuro do que as pertencentes a outros grupos étnicos.

Se o cuidado médico se iniciar no começo da gravidez, o risco de parto prematuro diminui e, no caso de este se apresentar, melhora o prognóstico. Se as contrações prematuras e o parto precoce parecem evidentes, o médico pode administrar medicamentos obstétricos para deter o parto temporariamente e corticosteróides para acelerar a maturação dos pulmões do feto.

Imaturidade respiratória

O desenvolvimento adequado dos pulmões é fundamental para o recém-nascido. Para que o bebê possa respirar por si mesmo, os sacos de ar (alvéolos) dos pulmões devem, no momento de nascer, encher-se de ar e permanecer abertos. Conseguem fazê-lo devido, particularmente, a uma substância chamada surfactante, que se produz nos pulmões e reduz a tensão superficial. Os bebês prematuros não costumam produzir suficiente surfactante e, em consequência, os sacos de ar dos pulmões não permanecem abertos. Entre uma inspiração e outra, os pulmões sofrem um colapso completo. A doença resultante, a síndrome do distress respiratório, pode provocar outros problemas significativos, que em alguns casos chegam inclusive a ser mortais. Os bebês com esta síndrome requerem tratamento com oxigênio; se a doença é grave, são colocados num respirador artificial e tratados com surfactante, que pode ser administrado diretamente mediante um tubo introduzido na garganta do bebê (traquéia).

Vulnerabilidade neurológica

Além de pulmões imaturos, um lactente (bebê prematuro), tem um desenvolvimento cerebral incompleto que contribui para pausas na respiração (apnéia), devido a também imaturidade do centro respiratório do cérebro. É possível utilizar medicamentos para reduzir a frequência da apnéia e o bebê se recuperará de acordo com seu maturamento cerebral. Um cérebro muito imaturo é vulnerável a hemorragias ou a lesões se houver interrupção do fornecimento de oxigênio ou de sangue. Mas ainda que ocorra hemorragia cerebral, a maioria dos bebês se desenvolvem normalmente, a menos que apresentem uma lesão cerebral grave.

A sucção e o leite materno

O desenvolvimento prematuro do cérebro pode impedir que o bebê chupe e engula normalmente. Muitos lactentes prematuros alimentam-se por via endovenosa no começo e depois passam à alimentação com leite fornecido através de um tubo que chega ao estômago (sonda) . Às 34 semanas de idade em diante, devem ser capazes de tomar o leite do peito materno ou de um biberão. Inicialmente, o reduzido volume do estômago pode limitar a quantidade administrada em cada lactação; quando é demasiada, o bebê pode regurgitar.

Os lactentes prematuros são particularmente propensos a sofrer flutuações nos valores de açúcar (glicose) no sangue (quer sejam altos, quer baixos).

A imunidade

O sistema imunitário dos bebês prematuros não se encontra totalmente desenvolvido. Não receberam o complemento necessário de anticorpos contra as infecções, que a sua mãe lhes proporciona através da placenta. O risco de contrair infecções graves, sobretudo as que afetam o fluxo sanguíneo (sepse), é consideravelmente mais alto nestes bebezinhos do que nos nascidos no termo. Também são mais propensos a contrair enterocolite necrosante (uma inflamação muito grave do intestino).

A icterícia

Antes do nascimento, os produtos de dejeção do feto atravessam a placenta e são expulsos pela mãe. Depois do parto, os rins e o intestino devem encarregar-se desta função. A função renal do bebê sumamente prematuro é limitada, mas melhora à medida que os rins amadurecem. Depois do parto, o lactente necessita um funcionamento hepático normal, além do intestinal, para expulsar bilirrubina (pigmento amarelo derivado da destruição normal dos glóbulos vermelhos) pelas fezes. A maioria dos recém-nascidos, sobretudo os prematuros, apresentam um aumento temporário na concentração de bilirrubina no sangue que pode causar icterícia. Esse aumento produz-se porque a sua função hepática carece de suficiente maturidade e, além disso, porque não possuem a mesma capacidade de ingerir alimentos e têm menos movimentos intestinais do que os lactentes mais velhos. Os níveis muito altos de bilirrubina podem produzir quernítero, uma forma de lesão cerebral. No entanto, a maioria dos bebês tem algo de icterícia, que não é grave e desaparece à medida que melhoram tanto a sua alimentação como os seus movimentos intestinais.

Habitualmente, os bebezinhos prematuros são colocados numa incubadora ou num berço aquecido especial, já que perdem calor rapidamente e têm dificuldades para manter a temperatura normal do corpo.

Este texto foi adaptado, traduzido e revisado por Katyucha Souza Ramos do Manual Merck & CO., INC. (USA), Manual Merck - biblioteca médica on line. consultas no site www.manualmerck.net/

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